EUA mantêm aborto seletivo de menina

1 jun

 

Câmara americana rejeita projeto que pune médicos que adotam a prática

Feto humano Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou projeto que pune médicos que realizam aborto seletivo (Thinkstock)

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira um projeto de lei para punir médicos que realizarem aborto seletivo por sexo, que costuma ser empregado para interromper a gestação de meninas.

O texto obteve 246 votos contra e apenas 168 a favor, em uma votação na qual era necessário o apoio de 290 deputados. A rejeição, entretanto, deve-se menos ao mérito e mais ao conteúdo. O projeto permitiria a abertura de um processo criminal contra o médico pelos parentes ou marido da paciente.

“Essa é mais uma intromissão dos republicanos no direito de escolha da mulher”, atacou o deputado democrata Jim McDermott. Autor do projeto, o republicano Trent Franks lembrou que a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, condenara a prática no mundo inteiro. “Somos o único país avançado que não restringe esse tipo de aborto”, afirmou Franks.

(Com Agência Estado)

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